Superintendência de Vigilância em Saúde realiza Reunião Técnica sobre Doenças Transmitidas por Alimento e Água (DTHA) e Doença Diarreica Aguda (DDA)

Superintendência de Vigilância em Saúde realiza Reunião Técnica sobre Doenças Transmitidas por Alimento e Água (DTHA) e Doença Diarreica Aguda (DDA)

Na data de 11/12/2024 foi realizada a Reunião Técnica sobre a Investigação e Condução de Surtos de Doenças Transmitidas por Alimento e Água (DTHA) e Doenças Diarreica Aguda (DDA) para os técnicos das Vigilâncias em Saúde do Estado.

O evento foi promovido pelas equipes da Superintendência de Vigilância em Saúde conduzido pelos servidores Danilo Ribeiro da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE) e Csele van de Sand da Diretoria de Vigilância Sanitária (DIVS), contando com a participação de 160 técnicos; realizado através da plataforma de conferências da Escola de Saúde Pública (ESPSC) e com acesso ao seu canal no YouTube.

É considerado surto de Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar (DTHA) e Doença Diarreica Aguda (DDA), quando duas ou mais pessoas apresentam doença ou sinais e sintomas semelhantes após ingerirem alimentos e/ou água da mesma origem, normalmente em um mesmo local, ou possuam um vínculo epidemiológico que possa indicar uma transmissão de pessoa a pessoa. Para doenças de alta gravidade, como Botulismo e Cólera, a confirmação de apenas um caso já é considerado surto.

As DTHA são identificadas quando há o adoecimento pelo consumo de alimento ou água/bebidas contaminadas. A sintomatologia é variada, podendo apresentar desde anorexia, náuseas, vômitos e/ou diarreia, acompanhados ou não de febre.

Diversos agentes etiológicos podem ser responsáveis por essas doenças, incluindo:

Toxinas: Produzidas por bactérias como Staphylococcus aureus, Clostridium spp., Bacillus cereus, Escherichia coli, Vibrio cholerae, entre outras.

Bactérias: Incluindo Salmonella spp., Shigella spp., Escherichia coli, entre outras.

Vírus: Rotavírus, Norovírus e Adenovírus.

Parasitas:Como Entamoeba histolytica, Giardia lamblia, Cryptosporidium parvum, entre outros.

Substâncias tóxicas: Incluindo metais pesados e agrotóxicos.

Para DDA 1 (um) caso já deve ser notificado e a pessoa apresenta um aumento do número de evacuações (mínimo de três ou mais episódios no período de 24 horas) com diminuição da consistência das fezes, geralmente líquidas ou semilíquidas, com duração de até 14 dias.

Os agentes etiológicos mais comumente associados às DDAs são:

Vírus: Rotavírus, Norovírus, Adenovírus entre outros.

Bactérias: Incluindo Salmonella spp., Shigella spp., Escherichia coli, entre outras.

 MATERIAL TÉCNICO QUE ORIENTA AS INVESTIGAÇÕES

A NOTA TÉCNICA CONJUNTA N° 010/2024 – LACEN/DIVS/DIVE/SUV, traz as orientações sobre a notificação, investigação, coleta e encaminhamento de amostras biológicas, alimentos e água para diagnóstico laboratorial de surtos de Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar (DTHA) e Doença Diarreica Aguda (DDA).

A missão da Vigilância em Saúde é de promover e proteger a saúde da população dentro das suas áreas de atuação.

Conheça também o Guia de Orientações e Condutas no Surto de DDA

Para denúncias o canal é Ouvidoria da Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina – Ouvidoria SES/SC

Mais informações: