Controle Ambiental do Mosquito Aedes aegypti e Aedes albopictus- ARBOVIROSES
O mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, é um inseto pequeno, de cor marrom médio, facilmente reconhecível por suas faixas brancas curvas e longitudinais no tórax, que formam uma figura semelhante a uma lira. A transmissão da dengue ocorre pela picada da fêmea infectada, que contrai o vírus ao picar pessoas doentes.
A Diretoria de Vigilância Sanitária desempenha um papel essencial, atuando como Coordenação Estadual nas ações sanitárias de controle ambiental dos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus, que também transmitem febre amarela, zika e chikungunya.
Como coordenação atua principalmente na capacitação de profissionais, tanto da vigilância sanitária quanto epidemiológica, no sentido de nivelar e manter atualizado o conhecimento necessário para a atuação profissional. As capacitações objetivam, principalmente, a sistematização e a utilização do Sistema PHAROS como canal de comunicação entre a Vigilância Epidemiológica e a Vigilância Sanitária, sendo realizadas de forma constante e periódica, sendo ofertado anualmente a todas as regionais de saúde do Estado, como também aos 295 municípios catarinenses.
O êxito do controle ambiental se dá por meio do trabalho conjunto entre as vigilâncias epidemiológica e sanitária, as quais integram seu trabalho através do formulário de notificação de irregularidades (Sistema Pharos), o qual é preenchido pelos agentes de endemias do Programa de Vigilância e Controle do Aedes aegypti, e monitorado para a realização de inspeções pelas vigilâncias sanitárias municipais e estadual nas 17 regionais de saúde. Por fim, a supervisão dessas ações ocorrem por meio do trabalho da equipe que trabalha no nível central da Diretoria em Florianópolis, a qual realiza a verificação quantitativa do número de denúncias atendidas e não atendidas, qualificando por meio de análise do Relatório de Inspeção e dos Autos de Infração e Intimação.
Cabe ainda destacar que a qualquer momento são demandadas ações específicas para monitoramento e inspeções em áreas estratégicas e em locais irregulares com focos de infestação no estado de Santa Catarina, direcionando a ação para que a respectiva regional de saúde possa estar assistindo e auxiliando as equipes locais municipais.
A Nota Técnica Conjunta nº 13/2023/DIVS/DIVE introduziu o Aplicativo Pharos, que permite a notificação de locais irregulares. Este aplicativo é utilizado por agentes de endemias do Programa de Controle da Dengue (PCD) e por fiscais de Vigilância Sanitária, ajudando a centralizar informações em um único banco de dados.
O objetivo do sistema Pharos é otimizar as ações de Vigilância Sanitária e Epidemiológica, contribuindo para o controle ambiental dos mosquitos e a redução de criadouros em Santa Catarina, promovendo assim a saúde pública na região. Para isso a DIVS vem trabalhando continuamente na sensibilização e adesão das vigilâncias municipais ao uso desta ferramenta, que vem se mostrando tão importante no cenário de controle das arboviroses.